Ronco é a terceira maior causa de divórcio no mundo! Saiba como tratar o problema!

Não é a falta de sexo, diferenças ideológicas ou objetivos opostos que acabam com os relacionamentos, hoje em dia. Segundo especialistas, a terceira maior causa de divórcio no mundo é o ronco, ficando atrás apenas da infidelidade e dos problemas financeiros. De fato, o ronco é um problema comum em todo o mundo. Estudos sugerem que aproximadamente 30% a 45% dos adultos sofrem do distúrbio. No entanto, apenas 10% da população recebe diagnóstico e tratamento adequados.

Uma pesquisa da instituição americana National Sleep Foundationconstatou que nos EUA, cerca de 12% dos casais dormem em camas separadas e que a satisfação conjugal parece estar diretamente ligada à qualidade do sono.

Se você fizer uma breve pesquisa no Google, irá notar que perguntas do tipo “como aguentar o ronco do marido?”, “como fazer a esposa parar de roncar?” ou “quando o ronco atrapalha o relacionamento?” tem milhares de buscas mensais.

Apesar disso, o ronco é um problema que tem solução e tratamento. Por isso, se você sofre com esse mal não deixe de procurar ajuda médica quanto antes. Afinal, roncar pode afetar seu relacionamento, prejudicar a sua saúde e diminuir a sua qualidade de vida.

Neste artigo você vai descobrir quais são as causas, consequências e principais tratamentos disponíveis. Confira!

O que é ronco?

Ronco é a terceira maior causa de divórcio no mundo! Saiba como tratar o problema!

O ronco é o som produzido durante o sono devido à vibração das estruturas nas vias aéreas superiores, como a garganta, o nariz e a boca. Ele é um problema comum que afeta muitas pessoas, porém, em diferentes graus.

Durante o sono, os músculos da garganta e da língua relaxam. Desse modo, quando o fluxo de ar passa por vias aéreas estreitadas ou parcialmente bloqueadas, ocorre a vibração dos tecidos moles, resultando no som característico do ronco. Esse som pode variar em intensidade, desde suave até um alto e intenso.

Embora o ronco em si possa não ser prejudicial, ele pode afetar a qualidade do sono do roncador e também de seus parceiros de cama. Isso leva à sonolência diurna, irritabilidade e outros problemas relacionados à privação do sono. Em alguns casos, o ronco pode ser um sinal de um distúrbio mais grave, como a apneia do sono, por exemplo.

Quais são as principais causas do ronco?

O ronco pode ser causado por uma variedade de fatores. Veja, em seguida, as principais delas:

  1. Obstrução das vias aéreas superiores: ocorre quando as vias aéreas superiores estão parcialmente obstruídas durante o sono. Isso pode ser devido a fatores como relaxamento excessivo dos músculos da garganta e da língua, obstrução nasal devido a alergias, sinusite, desvio de septo ou pólipos nasais, amígdalas ou adenoides aumentadas, entre outros;
  2. Sobrepeso e obesidade: O excesso de peso corporal pode causar acúmulo de tecido adiposo nas vias aéreas superiores, estreitando o espaço disponível para o fluxo de ar e levando ao ronco;
  3. Envelhecimento: Com o envelhecimento, ocorrem alterações nas vias aéreas superiores, como perda de tônus muscular e aumento da flacidez dos tecidos;
  4. Consumo de álcool e sedativos: O consumo de álcool, sedativos e certos medicamentos relaxantes musculares podem relaxar os músculos da garganta, aumentando a probabilidade de ronco;
  5. Postura ao dormir: Dormir de costas pode agravar o ronco, pois essa posição favorece o colapso das vias aéreas superiores. Em contraste, dormir de lado pode ajudar a reduzir;
  6. Fatores hereditários: O ronco também pode ter uma componente genética, ou seja, há uma predisposição familiar para apresentar essa condição.

É importante lembrar que o ronco pode variar em intensidade e ser influenciado por vários fatores. Em alguns casos, pode ser um sinal de um distúrbio mais grave, como a apneia do sono, por exemplo. Se o ronco for persistente, prejudicar a qualidade do sono ou causar outros sintomas preocupantes, é recomendável buscar avaliação médica para identificar a causa subjacente e assim, determinar o tratamento adequado.

Quais são as principais consequências do ronco

O ronco pode ter várias consequências, tanto para o próprio indivíduo que ronca quanto para seus parceiros de sono. Algumas das principais consequências do problema incluem:

Distúrbios do sono

O ronco pode interferir na qualidade do sono, tanto para o roncador quanto para os parceiros de cama. O som alto do ronco pode levar a despertares frequentes durante a noite, interrompendo o sono reparador. Isso pode resultar em sonolência diurna, cansaço, falta de energia e dificuldade de concentração.

Apneia do sono

Em alguns casos, o ronco pode ser um sintoma de apneia do sono, um distúrbio caracterizado por pausas na respiração durante o sono. A apneia pode levar a interrupções significativas no fluxo de oxigênio para o corpo. Isso pode aumentar o risco de problemas de saúde graves, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabete e acidentes vasculares cerebrais.

Impacto nos relacionamentos

O ronco pode causar estresse nos relacionamentos, especialmente quando os parceiros de cama são afetados pela dificuldade em dormir devido ao barulho. Isso pode levar a problemas de comunicação, irritabilidade e diminuição da qualidade do relacionamento. Em casos mais extremos, pode causar até mesmo, o divórcio.

Fadiga e sonolência diurna

O ronco e a interrupção do sono podem levar a sonolência diurna excessiva, fadiga constante e falta de energia. Isso pode afetar negativamente o desempenho nas atividades diárias, incluindo trabalho, estudo e tarefas domésticas.

Impacto na saúde geral

O ronco crônico e a apneia do sono estão associados a um maior risco de desenvolver problemas de saúde, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabete tipo 2, obesidade, distúrbios metabólicos e complicações respiratórias.

É importante ressaltar que nem todas as pessoas que roncam experimentam todas essas consequências, e a gravidade delas pode variar conforme a intensidade e a frequência do ronco, bem como a presença de outros distúrbios do sono. Se o ronco estiver afetando negativamente sua qualidade de vida ou a de seus parceiros, é recomendável procurar avaliação médica para identificar a causa e discutir opções de tratamento adequadas.

Principais tratamentos para ronco

Ronco é a terceira maior causa de divórcio no mundo! Saiba como tratar o problema!

Existem várias opções de tratamento disponíveis para o ronco, dependendo da causa subjacente e da gravidade do problema.

Assim, fazer alterações no estilo de vida pode ajudar a reduzir o ronco em alguns casos. Isso inclui perder peso, evitar o consumo de álcool e sedativos antes de dormir. Além disso, mudanças de hábito simples como dormir de lado em vez de costas, manter uma boa higiene do sono (horários regulares de sono, ambiente de sono adequado) e evitar fatores desencadeantes, como fumar., já ajudam a resolver o problema.

Outra opção interessante são os dispositivos de avanço mandibular (DAM), eles são semelhantes a protetores bucais usados ​​em esportes e são projetados para avançar suavemente a mandíbula e a língua, abrindo as vias aéreas superiores e facilitando a passagem do ar durante o sono. Esses dispositivos podem ser úteis para algumas pessoas que roncam devido ao estreitamento das vias aéreas superiores.

Em alguns casos, quando outras opções de tratamento não são eficazes, a cirurgia é uma forma eficiente de corrigir obstruções físicas das vias aéreas superiores que causam o ronco.

Por fim, o EPAP (expiratory positive airway pressure) e o BPAP (bilevel positive airway pressure), também podem ser prescritos para o tratamento do ronco.

Em suma, é importante buscar avaliação médica para determinar a causa subjacente do ronco e discutir as opções de tratamento mais adequadas. O tratamento do ronco pode ser individualizado e pode envolver uma combinação de abordagens, dependendo das necessidades e características de cada pessoa.

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